A operação de busca e apreensão realizada apenas 11 dias antes das eleições é uma grave evidência de perseguição política contra a candidata, conforme afirma a nota divulgada.
Na manhã desta quarta-feira, dia 25, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência e no gabinete da vereadora Anice Gazzaoui, que está concorrendo à reeleição. O GAECO alega que a vereadora é suspeita de envolvimento em uma prática conhecida como "rachadinha", que envolve a coleta de parte dos salários de seus assessores. Além de Anice, um ex-policial federal que atuou como assessor também está sob investigação.
Em resposta à operação, a defesa de Anice Gazzaoui caracterizou a ação como uma tentativa de perseguição política, levantando preocupações sobre a integridade do processo eleitoral. A nota destaca que ações desse tipo, especialmente em períodos próximos a eleições, podem impactar não apenas a imagem da candidata, mas também a confiança do eleitorado no sistema democrático. A defesa enfatiza que Anice irá se defender de todas as acusações e que está disposta a colaborar com as investigações, reiterando sua inocência.
Além disso, a situação levantou um debate mais amplo sobre o uso de operações policiais em períodos eleitorais e os possíveis efeitos sobre a liberdade de candidatos e a transparência nas eleições. Muitos questionam se essas ações podem ser usadas como ferramentas de manipulação política, o que poderia prejudicar a democracia e a livre concorrência no pleito.
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