A Fundação Cultural retomou no início de julho as ações do Foz Fazendo Arte, programa que leva oficinas de formação em artes, cultura e patrimônio cultural para comunidades do município. As ações estavam paralisadas desde o ano passado, por conta da pandemia de Covid-19.
Os trabalhos estão sendo retomados gradativamente, em ações conjuntas com a Secretaria Municipal de Educação, nos Centros de Convivência Escola-Bairro e algumas escolas; Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade com oficinas de artesanatos nos Clubes de Mães, Saúde, no CAPS-AD e Secretaria Municipal de Assistência Social, com um projeto que irá incluir o Centro da Juventude e o Centro de Convivência do Idoso.
Para o início de agosto, de acordo com a Fundação Cultural, a previsão é abrir para a comunidade estas oficinas, na Estação Cultural da Vila C. São realizadas também parcerias com entidades assistenciais, como para os acolhidos do Albergue Lar Esperança, Projeto Aprendendo a Viver, Comunidade Sagrada Família e Centro Comunitário da Vila C.
Conforme conta Thaisa Praxedes, diretora de cultura da Fundação Cultural, o projeto é uma política pública que atende o Sistema Nacional e Municipal de Cultura e incentiva a relação da população com as possibilidades expressivas e criadoras da arte, da cultura e da memória.
“Essa é uma efetivação dos direitos constitucionais do cidadão, que é a possibilidade de estimular e fornecer acesso à arte, além de promover, garantir e preservar a arte e a cultura em Foz do Iguaçu, que é a missão da Fundação Cultural”.
Educadores em cultura
Grande parte das oficinas são ministradas por profissionais educadores artístico-culturais, contratados por editais de credenciamento. Eles ensinam balé, cultura popular brasileira, capoeira, teatro, artes visuais, música, artesanato, circo, artesanato e dança. O projeto ainda conta com audiovisual, literatura e poesia.
“Essa contratação proporcionou o aumento do valor da hora-aula desses educadores, que são profissionais completos e dispostos a levar esse conhecimento até os iguaçuenses. São pessoas que vivem disso e foram muito afetadas por esse momento que estamos passando”, relembrou Thaisa.
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