Polícia Civil do Paraná deflagra operação contra organização criminosa em Foz do Iguaçu e outras cidades do Oeste

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Na manhã desta quinta-feira (16), a Polícia Civil do Paraná (PCPR), com o apoio da Polícia Militar, deflagrou uma grande operação de combate ao crime organizado em várias cidades do Oeste do estado, incluindo Foz do Iguaçu, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Guaratuba, no litoral paranaense. A ação tem como alvo membros de uma organização criminosa envolvida em uma série de crimes violentos, como homicídios, tráfico de drogas e outros delitos.

Cerca de 50 policiais civis estão envolvidos na execução de 18 mandados judiciais, sendo nove de prisão e nove de busca e apreensão. A operação visa desarticular o grupo criminoso e apreender provas que possam levar à responsabilização dos envolvidos. Em Foz do Iguaçu, a Polícia Militar também está colaborando com as ações, garantindo o cumprimento das ordens judiciais e a segurança das equipes durante as investigações.

A operação é fruto de um trabalho investigativo iniciado há seis meses, após uma série de homicídios registrados em Marechal Cândido Rondon, em julho de 2024. A partir desses crimes, a Polícia Civil começou a apurar as ligações entre os homicídios e uma organização criminosa que atuava na região. A primeira morte investigada foi a de Dilla Dias Dourado, uma mulher usuária de drogas, assassinada pelo casal Ademir Lima Barbosa e Alessandra da Silva Backes, ambos envolvidos com o grupo criminoso.

A delegada responsável pelo caso, Yasmin Espicalsky, explicou que, à medida que as investigações avançaram, ficou claro que a morte de Dilla fazia parte de um padrão de execução, muitas vezes motivado por desavenças dentro da própria organização. Ademir e Alessandra, por exemplo, foram mortos posteriormente em um "tribunal do crime", prática comum entre facções criminosas que buscam punir membros considerados traidores ou infratores. O corpo de Ademir, de acordo com a delegada, foi encontrado em condições brutais, sem os olhos, o que é considerado um símbolo de intimidação e uma mensagem para outros membros da organização.

A ação também visa a apreensão de armas, drogas e outros materiais que possam fornecer mais elementos para a investigação. A Polícia Civil tem atuado com o objetivo de desestruturar a rede criminosa e impedir que novos crimes sejam cometidos pela facção.

O impacto dessa operação é significativo para a segurança pública da região, uma vez que a organização criminosa investigada tem se mostrado responsável por uma série de delitos violentos, afetando a tranquilidade das comunidades locais. A PCPR ressaltou que a continuidade das investigações será essencial para desmantelar a organização de forma completa e evitar a perpetuação de suas ações criminosas.

Com o apoio da população e a colaboração entre as forças de segurança, a Polícia Civil espera reduzir ainda mais a criminalidade na região e levar mais segurança aos cidadãos do Paraná.

Investigações que levaram à operação

A operação da Polícia Civil é resultado de uma investigação minuciosa, que começou em 2024 após a ocorrência de homicídios em Marechal Cândido Rondon. Durante esses meses, os investigadores conseguiram reunir informações detalhadas sobre as dinâmicas do grupo criminoso, suas lideranças e sua forma de atuar, o que permitiu a emissão dos mandados judiciais.

As ações continuam, e a Polícia Civil promete manter a população informada sobre o andamento dos trabalhos. O trabalho conjunto entre a Polícia Civil, a Polícia Militar e outras forças de segurança é considerado fundamental para o sucesso da operação e a redução das atividades criminosas na região.

Além disso, a colaboração da comunidade tem sido um fator crucial. Denúncias anônimas e a vigilância constante por parte dos cidadãos ajudam as autoridades a identificar membros de organizações criminosas e seus pontos de atuação, o que fortalece o combate ao crime organizado.

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