A investigação, que se estendeu por meses, revelou uma sofisticada rota de tráfico que se iniciava no vizinho Paraguai. A droga era transportada por via fluvial pelo Rio Paraná até propriedades localizadas nas proximidades do Lago de Itaipu, em Santa Helena e região. Após a chegada ao Brasil, a substância ilícita era distribuída para diversas regiões do país por meio de uma elaborada rede de transporte, utilizando veículos de pequeno porte e caminhões.
Uma das táticas mais utilizadas pela quadrilha para burlar a fiscalização era o envio da droga através de empresas de transporte de cargas, disfarçada entre outras mercadorias. Essa prática, que ficou conhecida como "Cannabis Express", deu nome à operação e foi fundamental para a elucidação do esquema criminoso.
Ação conjunta e resultados expressivos
Para desarticular a organização criminosa, a Polícia Federal cumpriu nove mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva em cidades do Paraná, como Santa Helena, Cascavel, Pato Bragado e Curitiba, além de Franca, em São Paulo. Durante as diligências, foram apreendidos quatro veículos, uma arma de fogo e uma quantidade significativa de drogas, que será encaminhada para perícia.
Impacto da operação
A Operação Cannabis Express representa um duro golpe ao tráfico internacional de drogas na região de fronteira. A desarticulação da quadrilha contribuirá para a redução da oferta de entorpecentes no mercado brasileiro e para a proteção da saúde pública.
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