Chico Brasileiro, atual prefeito de Foz do Iguaçu, anunciou que não tem intenção de concorrer à reeleição nas próximas eleições municipais. Em entrevista à Rádio Cultura, no programa "Contraponto – A Voz do Povo", o prefeito compartilhou suas reflexões sobre o fim de seu ciclo à frente do executivo municipal, destacando que chegou o momento de dar espaço para novas lideranças.
"Eu sinto que estou encerrando um ciclo. Acredito que o trabalho de executivo deve ter um fim, e sinceramente, não pretendo voltar a concorrer. Tenho outros planos para minha vida. A cidade precisa de renovação, novas lideranças devem surgir, e tenho certeza de que isso acontecerá. Não devemos ficar buscando sempre as mesmas pessoas para ocupar as mesmas funções", afirmou Brasileiro, expressando sua decisão de não seguir buscando cargos públicos, após quase oito anos de serviço.
Chico Brasileiro terminará seu segundo mandato no dia 31 de dezembro de 2024, e entregará a administração municipal ao General Silva e Luna, que assumirá a prefeitura no dia 1º de janeiro. Brasileiro foi eleito pela primeira vez em abril de 2017, derrotando Phelipe Mansur (que faleceu em um acidente de carro em 2020) com 56,35% dos votos. Em 2020, foi reeleito, desta vez com 41,29% dos votos, superando o candidato Paulo Mac Donald.
Durante a entrevista, o prefeito também foi questionado sobre o apoio a candidatos nas próximas eleições municipais. Embora seja filiado ao mesmo partido do vice-prefeito eleito, Ricardinho Nascimento (PSD), Brasileiro revelou que não pretende se envolver publicamente nas campanhas de 2024. Apesar disso, ele afirmou que continuará no PSD, partido também do governador Ratinho Júnior. Quando indagado sobre uma possível candidatura a deputado, Brasileiro não deu uma resposta definitiva, deixando no ar a possibilidade de novos rumos em sua trajetória política.
Com o fim de seu mandato, Brasileiro deixa a prefeitura com um legado de quase oito anos de gestão, marcado por desafios e conquistas para a cidade. Sua decisão de não buscar mais a reeleição reflete uma tendência de renovação política e de buscar novos projetos e caminhos para a cidade e para sua própria vida pessoal.
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