Polícia Ambiental Autua Homem por Maus-Tratos a Aves Silvestres em Foz do Iguaçu

Administrador
By -
0

 


Na terça-feira, 5 de novembro, uma ação conjunta entre a Polícia Ambiental e a equipe do Denarc resultou na autuação de um homem em Foz do Iguaçu, por manter aves silvestres em cativeiro de forma ilegal. O infrator foi encontrado com três papagaios verdadeiros e duas araras vermelhas em cativeiro, sem a devida autorização dos órgãos ambientais competentes.

Além da captura ilegal das aves, o agravante identificado pela Polícia Ambiental foi o fato de todas elas estarem com as asas cortadas, uma prática que impede o voo das aves e configura uma violação ainda mais grave, caracterizando maus-tratos. A mutilação das asas não apenas prejudica a saúde física das aves, mas também compromete seu comportamento natural e a sua capacidade de sobrevivência no ambiente selvagem.

Em decorrência da infração, foi lavrado um auto de infração ambiental, configurando o crime de maus-tratos aos animais. As aves apreendidas foram encaminhadas para a Fazendinha, uma unidade de reabilitação e preservação localizada em São Miguel do Iguaçu, município situado a cerca de 40 quilômetros de Foz do Iguaçu.

Esse tipo de crime é considerado grave pelas autoridades ambientais, que seguem alertando sobre a necessidade de preservação da fauna silvestre e o respeito às normas de proteção dos animais. Além das penalidades impostas por leis ambientais, a ação também serve para destacar a importância de se combater o tráfico de animais silvestres, uma prática que ainda é recorrente em diversas regiões do Brasil. O tráfico de aves é uma das formas mais comuns de exploração ilegal da fauna, colocando em risco diversas espécies e comprometendo o equilíbrio ecológico.


Informações adicionais sobre o ocorrido:

O tráfico de animais silvestres é uma das principais preocupações das autoridades ambientais em várias partes do Brasil. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e as polícias ambientais, em conjunto com outras forças de segurança, têm intensificado as ações de combate a esse crime, que inclui a apreensão de aves, mamíferos, répteis e outros animais que são retirados ilegalmente de seu habitat natural.

De acordo com especialistas, cortar as asas das aves não apenas compromete a mobilidade delas, mas também é uma forma cruel de privá-las de sua autonomia e capacidade de se adaptar à vida selvagem. Essas práticas são punidas severamente pela legislação brasileira, e os infratores podem enfrentar multas, além de penas de prisão, dependendo da gravidade do caso.

Em relação ao tráfico de aves, algumas das espécies mais visadas são os papagaios e as araras, como ocorreu nesse caso. Esses animais são frequentemente capturados para abastecer mercados ilegais, onde são vendidos como animais de estimação ou para outros fins, como exibições comerciais. O tráfico de aves silvestres é um dos mais comuns no Brasil, com milhares de aves sendo retiradas da natureza e vendidas ilegalmente a cada ano.

A recuperação das aves apreendidas e seu retorno ao habitat natural, quando possível, envolve um processo cuidadoso de reabilitação, que é realizado em centros especializados como a Fazendinha, onde as aves podem ser tratadas, reabilitadas e, eventualmente, soltas na natureza, caso apresentem condições para sobreviver fora do cativeiro.

Postar um comentário

0Comentários

Obrigado por comentar em nosso site, logo ele estará disponível para todos os usuários.

Postar um comentário (0)