No início da noite desta quarta-feira (13), Brasília foi palco de um episódio alarmante: duas explosões, separadas por apenas 20 segundos, ocorreram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), gerando pânico e incerteza. O incidente fez com que a área fosse rapidamente isolada e mobilizou equipes dos bombeiros e militares especializados em explosivos para o local. De acordo com testemunhas, os estrondos foram "muito fortes", o suficiente para deixar a cidade em alerta.
O que se sabe até agora:
Uma tragédia se confirmou quando um homem perdeu a vida na Praça dos Três Poderes, localizada entre os imponentes edifícios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, sede da Presidência da República. Até o último informe, o corpo da vítima ainda não havia sido removido do local.
Um carro, que estava estacionado entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados, foi o centro das atenções ao explodir. No porta-malas, foram encontrados fogos de artifício e tijolos, mas a causa exata das explosões permanece um mistério.
O incidente ocorreu em um momento em que o Plenário da Câmara estava em sessão, que foi prontamente suspensa após a confirmação da morte, enquanto o Senado continuou seus trabalhos até pelo menos as 21h. A sessão do STF já havia terminado, e as pessoas que ainda estavam no prédio foram evacuadas por precaução. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já não estava mais no Palácio do Planalto no momento das explosões, não precisou ordenar a evacuação do edifício.
Em nota, o STF afirmou: "Ao final da sessão desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos, e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Servidores e colaboradores também deixaram o edifício-sede por precaução." A segurança do STF informou que está colaborando com as autoridades policiais do Distrito Federal, que por sua vez, sob a orientação do secretário de Segurança, Sandro Avelar, ordenaram o fechamento da Esplanada dos Ministérios.
"Neste momento, estamos trabalhando para entender o que aconteceu e enviamos um grande efetivo do batalhão especial da PMDF para garantir o isolamento da área", explicou Avelar.
Relatos de quem estava lá
Lauana Costa, que aguardava o ônibus em frente ao STF, relembrou com nervosismo o momento. "Um homem passou por mim, carregando uma sacola, e acenou fazendo um 'joinha' com a mão. Em seguida, ouvi a primeira explosão. Quando me virei, vi que ele havia jogado algo próximo à estátua da Justiça e, logo depois, caiu."
A cena foi marcada por uma movimentação intensa e por expressões de espanto e medo. O episódio, ainda sem explicações claras, reforça a importância da investigação detalhada e do fortalecimento das medidas de segurança na capital federal.
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