O corpo de um homem encontrado sem vida no Batalhão da Polícia Militar de Foz do Iguaçu, na Avenida General Meira, foi identificado na última semana como sendo de Ivanildo Constantino da Silva, de 34 anos. Natural de Duque de Caxias, cidade localizada na Baixada Fluminense, Ivanildo havia se mudado para Foz do Iguaçu há cerca de quatro meses, em busca de melhores condições de trabalho.
De acordo com a família, o homem estava em processo de adaptação na cidade, mas relatou insatisfação com a recepção que recebeu e manifestou o desejo de retornar ao Rio de Janeiro em dezembro. Ivanildo havia conseguido um emprego na construção civil e morava no alojamento da empresa onde trabalhava.
Circunstâncias da Morte
O corpo de Ivanildo foi encontrado em uma área aberta no pátio do batalhão, sem documentos e sem sinais de violência física. A polícia acredita que ele tenha ido até o local em busca de ajuda, já que, segundo testemunhas, ele foi visto correndo de maneira descontrolada pouco antes de ser encontrado. Em um vídeo registrado por um vigilante da região, é possível ver o momento em que o homem parecia pedir socorro.
De acordo com informações fornecidas pelas autoridades, não havia indícios de crime e a causa da morte foi atribuída a problemas de saúde, sendo classificada como morte de causas naturais. No entanto, a família questiona a versão apresentada pela polícia, principalmente devido à ausência de explicações claras sobre o que aconteceu nas horas que antecederam a morte de Ivanildo.
Desaparecimento de Documentos e Celular Formatado
Um outro ponto de mistério gira em torno do aparelho celular de Ivanildo. Quando o telefone foi devolvido à família, ele estava totalmente formatado, com todos os dados apagados. Além disso, foi entregue um outro celular, de cor azul, que, segundo a família, não pertencia ao homem encontrado morto. Esse fato levantou ainda mais suspeitas sobre o caso.
A situação complicou ainda mais quando a família tentou realizar o enterro de Ivanildo. O documento de óbito emitido pela polícia de Foz do Iguaçu não foi aceito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, dificultando o processo de liberação do corpo para sepultamento.
Falta de Identificação e Confusão no IML
Como Ivanildo estava sem documentos quando foi encontrado, as autoridades de Foz do Iguaçu o registraram como um morador de rua e não houve a imediata identificação do falecido. Isso também gerou um impasse, uma vez que o IML de Duque de Caxias recusou o documento gerado pela polícia paranaense, alegando que a formalização da morte não seguia os protocolos necessários.
Apesar das dificuldades enfrentadas pela família, a Polícia Civil de Foz do Iguaçu continua investigando o caso. No entanto, até o momento, as investigações indicam que não houve envolvimento de terceiros na morte de Ivanildo, e a polícia afirma que a causa do falecimento foi natural, relacionada a problemas de saúde não especificados.
A falta de respostas claras sobre os acontecimentos em torno da morte de Ivanildo tem gerado um clima de angústia entre os familiares, que continuam a buscar mais informações sobre o que realmente aconteceu com o rapaz. O caso segue em apuração e qualquer novidade será divulgada pela polícia.
As informações sobre o caso foram obtidas junto à imprensa local e à Polícia Militar de Foz do Iguaçu.
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