Dois importantes lagos de Foz do Iguaçu, nos Parques Monjolo e Remador, ganharam novos habitantes nesta quarta-feira, 15. Em uma iniciativa do PROMULP (Projeto Multiplicação dos Peixes), cerca de 30 mil lambaris foram soltos em ambos os locais para recuperar a vida no espaço.
O trabalho conta com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Instituto Federal do Paraná, Instituto Água e Terra e outros parceiros que auxiliam na reprodução, alimentação e tratamento das diversas espécies mantidas pelo projeto.
A ação no Parque Monjolo teve também a participação de alunos do Colégio Monjolo e no Parque Remador contou com a presença de crianças da Associação Fraternidade Aliança.
Segundo o presidente do PROMULP, Renato Cesar Favero, o objetivo é devolver à natureza o que por tantos anos foi apenas retirado, além de sensibilizar a comunidade para manter os cuidados os parques, diminuindo a poluição e não descartando resíduos nos lagos.
“Em cada local desses parques há vida e isso precisa ser respeitado. Muitos de nós fomos apenas aproveitando o que a natureza oferecia, sem ceder nada em troca, com a mudança desse pensamento, as próximas gerações terão um tratamento muito melhor com o meio ambiente”, disse Favero.
A diretora de Gestão de Resíduos e Educação Ambiental, Letícia Moura, destacou que a Secretaria de Meio Ambiente vem desempenhando trabalhos de sensibilização e melhorias na estrutura dos parques.
“No início do ano iniciamos aqui também o plantio das árvores em homenagem às vitimas da covid-19, tudo para valorizar um local tão bonito e importante. Também é muito bom poder saber que iniciativas como o PROMULP estão cada vez mais fortes na região”, frisou.
“Precisamos dar mais valor a esses locais, pois podem ser aproveitados de diversas formas pela comunidade. Vamos buscar mais recursos e união para promover melhorias e dar nova identidade”, garantiu o chefe do Escritório Regional do Instituto Água e Terra de Foz do Iguaçu, Carlos Antonio Pittom.
Solturas no Rio Paraná
O trabalho do Projeto Multiplicação dos Peixes começou em 2018, como um projeto sem fins lucrativos. Somente em 2021 foram mais de 600 mil espécies soltas, entre como pacus, piracanjuba e lambaris.
Para o próximo ano, a intenção é buscar mais parceiros e soltar mais de três milhões de peixes em toda a bacia hidrográfica do Rio Paraná.
“Queremos não apenas promover as solturas, mas também criar uma conexão das pessoas com as águas. Podemos aproveitar para criar eventos de pesca esportiva, passeios e outros projetos”, completou Favero.
Fonte: Assessoria
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