O prefeito Chico Brasileiro mostrou nesta quinta-feira, 25, durante a 81ª reunião geral da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), como Foz do Iguaçu está enfrentando a pandemia do coronavírus em articulação com os governos estadual e federal.
"Estamos na região de fronteira e o desafio agora é completar a cobertura vacinal, principalmente nas cidades paraguaias, e avançar em projetos em comuns nas áreas de saúde, segurança, turismo, trânsito fronteiriço e cultura", disse Brasileiro, vice-presidente da FNP.
Foz do Iguaçu faz fronteira com Ciudad del Este, Presidente Franco e Hernandarias - as três no Paraguai, e Puerto Iguazu na Argentina. A Secretaria Municipal de Saúde já está vacinando os cidadãos paraguaios na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Jupira e realiza testes rápidos de antígeno para covid-19.
"Nesta reunião hoje, o foco é a compra de insumos e medicamentos mais baratos para os municípios", disse Brasileiro no encontro que reuniu os prefeitos do Consórcio Nacional de Saúde (Conectar) em conjunto com a FNP.
Chico Brasileiro participou do encontro, realizado em Aracaju (SE), que reuniu 60 prefeitos, entre eles Rafael Greca (Curitiba), Marcelo Belinati (Londrina), Ulisses Maia (Maringá), Celso Góes (Guarapuava), Marcelo Roque (Paranaguá), Tauillo Tezelli (Campo Mourão) e a prefeita Professora Elizabeth (Ponta Grossa).
Conectar
O prefeito acompanhou a apresentação do estudo da Conectar que comprovou a segurança na vacinação contra a covid nas crianças entre 5 e 11 anos. O consórcio formalizou ao Ministério da Saúde pedido para iniciar a imunização de crianças em todo o Brasil. “O consórcio demonstrou cientificamente, por meio dos testes realizados, que a eficácia é de pelo menos 90% de proteção”, garantiu o presidente do Conectar e presidente do Conectar, Gean Loureiro, prefeito de Florianópolis.
"Focamos agora na compra compartilhada de insumos e medicamentos, que é um caminho para a economia nos municípios. Nossa meta é adquirir produtos com preços mais acessíveis, dando mais ganho de escala”, completou.
Entre os próximos passos do consórcio, estão a compra de medicamentos voltados para a saúde mental e doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes, e uma licitação prevista para a primeira semana de dezembro deste ano. “Vamos atuar como apoio e suporte aos municípios”, finalizou Loureiro.
Atenção primária
O ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, participou da reunião e afirmou que “a população busca na atenção primária a resolução de seus problemas, por isso é fundamental que a atenção primária funcione para essa reestruturação da saúde. Parte da solução está nos municípios de médio e grande porte, que investem em tecnologia. Eles têm uma parte da resposta, mas a outra parte está nas redes estaduais. Por isso é importante construir redes, um modelo compartilhado de acesso às redes entre municípios e estados, senão não daremos nexo ao Sistema Único de Saúde (SUS).”
Vecina, no entanto, alertou que a pandemia não acabou. “Mais de 70% da população está vacinada graças às prefeituras e secretarias municipais de saúde, mas ainda não acabou a pandemia. Precisamos continuar usando máscaras, especialmente em ambientes fechados, e continuar vacinando.”
Fonte: Assessoria
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