Os animais do zoológico Bosque Guarani, de Foz do Iguaçu, começam a ser transferidos para outros locais nesta semana. A prefeitura recebeu a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Água e Terra para realocação dos bichos para ambientes que sejam mais adequados e lhes proporcionem maior bem-estar .
Embora os cerca de 150 animais abrigados atualmente no Bosque Guarani recebem um ótimo tratamento por parte das equipes de especialistas que atuam no local, as condições na região - na área central da cidade - prejudicam o cotidiano dos animais, por ser uma área de intenso tráfego de veículos e pessoas.
A atual gestão da prefeitura solicitou a licença para a continuidade do funcionamento do espaço como zoológico, tendo em vista que o local não tinha essa autorização. O instituto solicitou a reorganização dos recintos dos animais, por conta da exposição visual e sonora a que eles são submetidos. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente entendeu que, mesmo que fossem feitos investimentos nos espaços, o local continuaria inapropriado por estar no centro de um grande aglomerado urbano.
Foi apresentado em assembleia do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal os locais para onde os animais serão remanejados, e os integrantes se manifestaram favoráveis.
As diversas espécies de aves, répteis e mamíferos serão transferidas para os zoológicos de Cascavel, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e para outras instituições do estado de Minas Gerais, Norte do Paraná e também de Foz do Iguaçu.
E o Bosque Guarani?
O Bosque Guarani já recebeu algumas obras de melhorias, como a reforma do Centro de Educação Ambiental e a construção de banheiros. Existem projetos de revitalização do espaço que estão em desenvolvimento pelas secretarias de Planejamento, Turismo e Projetos Estratégicos, Meio Ambiente, Fundação Cultural, em parceria com a Uniamérica.
“A ideia é que o Bosque Guarani seja tanto um espaço de lazer, como de sensibilização em relação à importância da conservação ambiental. Teremos trilhas e outras estruturas voltadas à educação ambiental, que poderão ser usadas também pelas escolas da cidade”, comentou a secretária de Meio Ambiente, Ângela Meira.
Fonte: Assessoria
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