Secretaria de Meio Ambiente promove oficina de recuperação de nascentes com alunos do IFPR

A Secretaria de Meio Ambiente de Foz do Iguaçu coordenou uma oficina para a recuperação de nascente no Bosque Guarani com os alunos do curso técnico de Meio Ambiente do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Na oficina, realizada na sexta-feira (24), os estudantes tiveram a oportunidade de aprender, na teoria e na prática, as fases de recuperação de uma nascente.

O evento integrou as atividades da Semana da Árvore e teve como parceiros a Itaipu Binacional e o Conselho dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, por meio do convênio Linha Ecológica: Educação para a Sustentabilidade e Desenvolvimento Cultural do Território.

A nascente recuperada localiza-se numa área de remanescente da Mata Atlântica, e servirá como instrumento pedagógico e de educação ambiental permanente com atenção à temática de recursos hídricos, bem como na restauração dos ecossistemas para a conservação da biodiversidade.

Esses temas são tratados em projetos e programas desenvolvidos pela equipe de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no Centro de Educação Ambiental do Iguaçu – CEAI.

“As ações de educação ambiental são fundamentais na efetivação das políticas públicas de meio ambiente e têm tido atenção especial pela gestão municipal”, disse a secretária municipal de Meio Ambiente,  Ângela Meira.  

Segundo a professora do curso técnico de Meio Ambiente do IFPR Luciana Graciano, a oficina foi muito produtiva, pois todo processo foi feito com a participação dos alunos na prática. Isso contribui muito para a formação dos mesmos, explicou, uma vez que a prática forma um aprendizado mais efetivo.

Na oficina, os estudantes aprenderam, por exemplo, como é a elaboração da massa de bioconstrução; o preparo da nascente e organização da estrutura que viabiliza a sua proteção; e estabilização com as pedras, canos e concretagem de biomaterial. 

A aluna Stéphanie Bourlegat, que participou da prática, comentou que compreendeu a importância do cuidado e da preservação. Ela percebeu ainda que é possível cuidar de um rio sem alterar toda sua forma, e a necessidade do tratamento da água que é essencial a vida, seja humana ou animal.

Fonte: Assessoria

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