Foz do Iguaçu receberá entre os dias 11 e 21 de janeiro o Programa de esterelização de cães e gatos, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), com recursos de emendas parlamentares e em parceria com a prefeitura. Ao todo, 553 cães e gatos de protetores de animais ou residentes em
Organizações da Sociedade Civil (OSC) passarão pelo procedimento cirúrgico.
A castração acontecerá no Centro de Convivência Darci Pedro Zanatta, a partir das 8 horas, e será executada pela empresa Clinicão, uma das vencedoras do certame. As inscrições já estão encerradas.
Além do controle populacional, a esterilização visa a prevenção de doenças. No caso das fêmeas, a esterilização, tanto nas gatas como nas cadelas, elimina o cio e a possibilidade de ter uma pseudogestação. Também previne o desenvolvimento de tumores na mama, nos ovários e infeções no útero (piómetra). Nas gatas também desaparece o miar relacionado com o cio.
Em Foz do Iguaçu, cerca de 2 mil animais já foram castrados através do programa da Prefeitura em parceria com o Legislativo.
Desde março do ano passado, o registro é crescente na lotação dos abrigos, devido a recorrência de abandono.
Com a pandemia, o Governo do Estado do Paraná redobrou a atenção para o tema. Campanhas de sensibilização foram desenvolvidas para evitar que os cidadão, por medo de doenças ou outros fatores, deixem seus pets à própria sorte. Além do sofrimento causado pela fome, sede, calor excessivo e chuva, os animais abandonados são mais suscetíveis às doenças e oferecem um risco maior à saúde das pessoas. Sem controle, eles procriam e aumentam os problemas enfrentados pela sociedade.
O secretário de Estado, Márcio Nunes, reforça a importância do programa, principalmente, no período de pandemia, e na contextualização da Saúde Única. “É uma forma de cuidar dos nossos animais, evitando o abandono. É um problema da sociedade que está recebendo essa atenção especial do governo. A Sedest tem uma equipe capacitada para dar toda a atenção ao paranaense, para o problema, que nesse governo recebe atenção especial do Estado. Que cuida da saúde do homem, do animal e da sua interação sustentável com meio ambiente”, disse.
AMN
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