A China reportou neste domingo (2) um surto de gripe aviária
H5N1 na província de Hunan. O governo chinês informou que havia abatido quase
18 mil frangos, segundo a agência de notícias Bloomberg.
O Ministério de Assuntos Rurais do país disse que o surto
ocorreu em uma propriedade rural no distrito de Shuangqing e matou 4,5 mil das
7.850 galinhas da propriedade. Após a propagação do vírus, o governo precisou
abater mais 11 mil animais.
A agência RPT informa que não foram relatados casos de
infeção humana pelo vírus H5N1 em Hunan. Desde 2003, a gripe aviária H5N1 matou
455 pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O surto surge no momento em que as autoridades chinesas
tentam travar a propagação do novo coronavírus, que causou 304 mortos e mais de
14 mil infetados no país, e que foi inicialmente detectado em dezembro passado,
em Wuhan, capital da província de Hubei, que faz fronteira com Hunan.
A gripe aviária causa doenças respiratórias graves em aves e
é contagioso entre seres humanos. O vírus foi detectado pela primeira vez em
1996 em gansos na China e é letal para as aves.
A possibilidade de transmissão da gripe aviária entre seres
humanos é baixa, de acordo com a OMS. A maioria das infecções humanas por H1N5
surge após contacto prolongado e próximo com aves infectadas.
No entanto, a gripe aviária tem uma taxa de mortalidade
superior a 50%, muito acima da síndrome respiratória aguda grave (Sars), também
conhecida como pneumonia atípica, e que tem uma taxa de mortalidade de 10%, ou
o novo coronavírus, que tem uma taxa de 2%, até agora.
Fonte: G1
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